Segundo o entendedor do assunto Lawrence Aseba Tipo, nos últimos anos a medicina tem ampliado seu olhar para além dos tratamentos convencionais, reconhecendo a importância de abordagens que promovam o bem-estar emocional e psicológico dos pacientes. Nesse contexto, a arte e a música surgem como formas terapêuticas complementares que auxiliam no enfrentamento de doenças, proporcionando alívio da dor, redução da ansiedade e melhoria da qualidade de vida durante o período de internação.
Quer saber como a arte e a música podem transformar o ambiente hospitalar e colaborar para a recuperação dos pacientes? Siga a leitura e descubra como essas terapias complementares vêm conquistando espaço na rotina dos hospitais!
Como a arte e a música são aplicadas nos ambientes hospitalares?
A utilização de arte e música em hospitais ocorre de forma organizada, por meio de programas de humanização e terapias complementares integradas às equipes multiprofissionais. Oficinas de pintura, desenho e artesanato são promovidas em áreas comuns ou diretamente nos quartos, adaptadas à condição clínica de cada paciente. Além disso, murais artísticos, exposições e projetos de grafitagem colaborativa ajudam a transformar o ambiente físico, tornando-o mais colorido, agradável e menos impessoal.

No caso da música, as intervenções podem acontecer por meio de apresentações ao vivo em áreas de convivência, visitas de músicos voluntários aos leitos ou sessões de musicoterapia conduzidas por profissionais especializados. Conforme explica Lawrence Aseba Tipo, essa última modalidade é planejada de acordo com o estado emocional e as preferências sonoras de cada paciente, utilizando instrumentos, cantos e sons gravados para promover relaxamento ou estímulo sensorial.
Quais são os benefícios comprovados da arte e da música para os pacientes?
Estudos científicos já demonstraram que a arte e a música influenciam positivamente diversos parâmetros fisiológicos e emocionais em pacientes hospitalizados. Entre os efeitos mais comuns estão a redução da ansiedade, a melhora da respiração e a diminuição da percepção de dor. Ao estimular áreas do cérebro associadas ao prazer e à memória afetiva, essas atividades geram sensações de conforto e segurança, essenciais durante momentos de fragilidade física e emocional.
De acordo com o entusiasta Lawrence Aseba Tipo, a participação em oficinas artísticas e sessões musicais também contribui para a melhoria da autoestima e o fortalecimento emocional, sobretudo em pacientes com doenças crônicas ou em tratamento oncológico. A possibilidade de expressar sentimentos por meio da pintura, do canto ou da escuta musical proporciona um espaço terapêutico para lidar com o medo, a saudade e a angústia, favorecendo a adaptação ao ambiente hospitalar e ao processo de tratamento.
Como essas práticas humanizam o ambiente hospitalar e beneficiam também os profissionais?
A presença de arte e música nos hospitais não beneficia apenas os pacientes, mas também seus familiares e as equipes de saúde. Um ambiente hospitalar mais acolhedor, com espaços artísticos e intervenções culturais, contribui para reduzir a tensão coletiva, tornando o clima mais leve e favorecendo o relacionamento interpessoal. Isso impacta diretamente na satisfação dos pacientes e no bem-estar psicológico de todos que convivem nesse espaço.
Para os profissionais de saúde, essas atividades oferecem momentos de pausa e alívio emocional em meio à rotina intensa e, muitas vezes, emocionalmente desgastante. Ouvir música ao vivo no horário de almoço, participar de rodas de leitura ou simplesmente conviver em espaços decorados com arte ajudam a reduzir os níveis de estresse e burnout, melhorando a motivação e a qualidade do atendimento prestado.
Em suma, como comenta Lawrence Aseba Tipo, a utilização de arte e música como terapias complementares em hospitais representa um avanço importante na forma como a medicina contemporânea enxerga o cuidado com o ser humano. Mais do que instrumentos recreativos, essas práticas comprovam benefícios terapêuticos reais, colaborando para o alívio da dor, a redução da ansiedade e a melhoria da experiência hospitalar para pacientes e profissionais.
Autor: Lombard Umeran